Na segunda-feira, dia 12/07/2021, nossa bolsista de iniciação científica, Lívia Chaves Marcolin apresentou sua pesquisa que relaciona a questão da Justiça Ambiental com o contexto de Pandemia.
15 de julho de 2021
Apresentação sobre Justiça Climática e Pandemia no Seminário Interno de Pesquisa do Centro de Estudos e Pesquisas Jurídicas da UFBA
3 de julho de 2021
Defesa de tese de Maria de Fátima Góes no PEI
Defesa de tese de Maria de Fátima Góes no PEI
A sessão pública de defesa da tese de doutorado da integrante do grupo GpS Maria de Fátima Barbosa Góes foi realizada em 30 de abril de 2021, às 14h, por videoconferência. O título do trabalho é “Oportunidades e desafios para ampliação dos cobenefícios dos projetos de MDL de energia eólica do Nordeste brasileiro”. A banca examinadora foi presidida pelo professor Dr. José Célio Silveira de Andrade, orientador, e contou com a participação dos professores doutores Andréa Cardoso Ventura, Francisco Gaudêncio Mendonça Freires, Lira Luz Benites Lazaro e Paulo Roberto Britto Guimarães.
22 de maio de 2021
Biodiversidade e Mudanças Climáticas: uma relação complexa
Andréa Ventura (professora da EAUFBA e coordenadora do grupo de pesquisa GpS – Governança para Sustentabilidade e Gestão de Baixo Carbono*)
No dia 22 de maio se comemora o Dia Internacional da Biodiversidade. Diversos acordos mundiais que buscam tratar do tema, sendo o mais conhecido deles a Convenção sobre a Diversidade Biológica, primeiro tratado mundial sobre a utilização sustentável, conservação e repartição equitativa dos benefícios derivados da biodiversidade. Ele foi assinado durante a Eco-92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992), por mais de 150 países, entre eles o Brasil. Também durante a Eco-92 foi criada a Convenção sobre o Clima.
Como você pode imaginar, muitos estudos relacionam biodiversidade e mudanças climáticas, afinal, o clima é um fator determinante para a distribuição dos seres vivos no planeta. A maior parte destes estudos aponta o quanto a diversidade biológica de todo o planeta está ameaçada pela mudança global do clima e, em contrapartida, o quanto as algas e as árvores possuem um papel imprescindível no serviço ecossistêmico de absorção do gás carbônico, um dos principais gases do efeito estufa. Assim, além da preocupação com a fauna e a flora, proteger mares, florestas e todos os tipos de habitat torna-se essencial neste complexo momento planetário.
Diante disso, muitas das ações voltadas à redução das mudanças climáticas - conhecidas por seu termo técnico “mitigação” -, são voltadas para a proteção da biodiversidade. Empresas, organizações não governamentais e até mesmo governos de todo o mundo vêm realizando projetos de proteção de áreas naturais e também de reflorestamento de áreas degradadas. Isso é extremamente relevante!
No entanto, conforme recente estudo publicado em 2021 por universidade britânica**, especialmente em um momento em que estamos sendo forçados a repensar a economia global no contexto de pós-pandemia e formas de reconstrução, é necessário que a biodiversidade seja incluída nessa reflexão de maneira mais profunda. Não bastam tentativas de proteção da biodiversidade dentro dos modelos atualmente vigentes, se queremos estar preparados para a recuperação das economias ao mesmo tempo em que enfrentamos as mudanças climáticas***. Faz-se necessário, por exemplo, novas normas de regulação do comércio e dos investimentos, com a extinção de subsídios a negócios nocivos aos ecossistemas terrestres. Também é necessário “cobrar a conta”. Após quase trinta anos da Convenção da Biodiversidade, apenas 58% dos recursos previstos para serem pagos pelos países ricos foram efetivamente destinados para sua proteção.
Infelizmente, ainda há pouco para se comemorar e muito a se refletir no Dia Internacional da Biodiversidade. Em realidade, precisamos sair da reflexão e partir para a ação. A tomada de decisão e a busca de soluções depende de gestores públicos e privados em todo o planeta, e também de cada um de nós.
Notas:
* http://gps-pesquisa.com.br/
** Bigger, Patrick & Dempsey, Jessica & Christiansen, Jens & Rojas-Marchini, Fernanda & Irvine- Broque, Audrey & Nelson, Sara & Disilvestro, Adriana & Schuldt, Andrew & Shapiro-Garza, Elizabeth. (2021). Beyond The Gap: Placing Biodiversity Finance in the Global Economy. 10.13140/RG.2.2.10618.21449
*** Nature-based solutions can help cool the planet — if we act now Nature 593, 191-194 (2021) doi: https://doi.org/10.1038/d41586-021-01241-2
17 de março de 2021
VÍDEO-PÔSTERES APRESENTADOS PELO GpS NO CONGRESSO VIRTUAL UFBA 2021
1. A COMPOSTAGEM COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS: FORTALECENDO A RESILIÊNCIA URBANA EM SALVADOR
Autoras: Clarice Carvalho e Suzana Más Rosa
2. A CONSTRUÇÃO DE CIDADES NA CONTEMPORANEIDADE
3. AÇÕES DA ESTRATÉGIA DE RESILIÊNCIA DE SALVADOR X OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Autoras: Angélica e Fabiola Rodrigues Prado
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
4. DESAFIOS AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM SALVADOR
Autoras: Suzana Más Rosa
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
5. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS PARA SALVAMENTO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS FRENTE À PANDEMIA DE COVID-19
Autoras: João Pedro Macedo
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
6. OS IMPACTOS DA COVID-19 EM UMA CIDADE DESIGUAL: UMA BREVE ANÁLISE DE SALVADOR
Autoras: Clarice Carvalho, Tássio Santos Silva
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
7. PLANO DE RESILIÊNCIA URBANA DO RIO DE JANEIRO E A ATUAÇÃO NO COMBATE À COVID-19
Clique aqui para assistir a apresentação
Autoras: Clarice Carvalho, Tássio Santos Silva
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
8. UMA PROPOSTA ANALÍTICA DO DIREITO ANIMAL NO ÂMBITO DA GOVERNANÇA GLOBAL
Autoras: Lívia Chaves Marcolin
Orientadora: Andréa Cardoso Ventura
PARTICIPAÇÕES DO GPS NAS MESAS DO CONGRESSO VIRTUAL UFBA 2021
O grupo de pesquisa Governança para Sustentabilidade (GpS), sediado na Escola de Administração da UFBA, teve participação expressiva no Congresso Virtual UFBA 2021. Ao menos 10 de seus integrantes estiveram presentes em atividades realizadas no Congresso.
Como
destaques, têm-se as seguintes mesas:
MESA: TRANSFORMAÇÃO CRIATIVA:
SUSTENTABILIDADE E BOROGODÓ
Na
mesa, especialistas do Brasil e de Barcelona discutiram este tema, durante o lançamento
oficial da parceria entre a Cátedra UNESCO de Sustentabilidade (UNESCOSOST)
e a Transcriativa. Estas duas instituições estão unindo forças para fomentar o
desenvolvimento de capacidades de negócios, de empreendedores e de
profissionais que tenham a criatividade e a sustentabilidade como pilares para
a transformação social e econômica.
Esta
parceria visa alcançar 5 objetivos:
1. Formação jovens e profissionais em criatividade e sustentabilidade, com foco na transformação dos negócios
2 . Formação de consultores em "Sustentabilidade Criativa para Negócios"
3. Construção de uma rede para criar conteúdo de melhores práticas e experiências sobre: empreendedorismo, educação, água, mudanças climáticas, mulheres, turismo, urbanização e outras questões com foco no impacto social e criativo.
4. Criação o selo “Transcriativa-UNESCOSOST”, para reconhecer as empresas e profissionais que estão impactando o Brasil de forma criativa.
5. Construção de indicadores para metrificar o impacto da transformação da criatividade no Brasil
O evento foi uma realização conjunta da Cátedra UNESCO de Sustentabilidade, da Transcriativa e da UFBA, representado aqui por 3 unidades universitárias: ICTI, IGEO e ADM. O evento contou com a parceria da Câmara de Inovação para a Sustentabilidade do Painel Salvador de Mudanças Climáticas e se engloba no projeto de extensão “Caminhos para Sustentabilidade”.
MESA: CIDADES RESILIENTES INTEGRANTES DA GLOBAL
RESILIENT CITIES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA NO BRASIL
No
dia 26/02/2021, sala P, às 19h, foi apresentada uma análise comparativa das
três cidades brasileiras componentes do global
resilient cities (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador).
A
introdução da exposição foi feita pela orientadora do projeto, Andréa Cardoso Ventura, explicando o
que é o grupo de pesquisa, quais são seus objetivos e introduzindo seus
componentes.
O
grupo expôs brevemente os principais aspectos dos planos de resiliência de cada
cidade, destacando gráficos e tabelas comparativas no que diz respeito aos
choques e estresses previstos em cada cidade e as respectivas ações produzidas
para sanar ou minimizá-los.
A
apresentação se dividiu da seguinte forma:
Ø O
Pesquisador João Pedro explicou a
metodologia adotada, que foi constituída de uma pesquisa bibliográfica seguida
de elaboração de base de dados para confecção de quadros e gráficos
comparativos e, por fim, a análises de dados.
Ø A
estratégia de resiliência da cidade de Salvador foi apresentada pela
pesquisadora Angélica Fabiola Rodrigues
Prado.
Ø Clarice Araújo
fez a exposição da estratégia de resiliência do Rio de Janeiro, trazendo como
um grande problema os alagamentos causados pelo mar em períodos de ressaca.
Ø Isadora Corbacho Durães
apresentou sua análise de estratégia de resiliência de Porto Alegre, observando
uma incoerência das ações da cidade referentes aos setores de recursos hídricos
e reflorestamento, que foram escassas.
Ø Ângela Andrade fez, em conjunto com Andréa Ventura, a análise dos resultados, expondo dados comparativos das três cidades referentes aos choques e estresses sofridos.
O tema do Painel Salvador foi dividido em duas meses por conta de sua extensão, da seguinte forma:
E
Clique aqui para assistir a apresentação |
MESA: PAINEL SALVADOR DE MUDANÇA DO CLIMA: REDE DE PESQUISADORES EM PROL DO ENFRENTAMENTO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA CIDADE DE SALVADOR E SUAS CÂMARAS TEMÁTICAS SOBRE RISCOS CLIMÁTICOS
As duas mesas tiveram
como objetivo a apresentação do Painel Salvador de Mudancça do Clima e suas
câmaras temáticas.
Andréa Ventura explica
o propósito da criação do Painel, expondo sua relevância para o meio ambiente,
para a sociedade civil e para o desenvolvimento urbano. Ademais, apresenta os
objetivos do Painel junto a suas 10 Câmaras Temáticas e a produção executada
até o momento pelo painel. Além disso, evidencia que as Câmaras devem ser
formados de forma diversa e democrática, com o objetivo de atender aos
interesses da comunidade.
O primeiro vídeo apresenta as 5 primeiras Câmaras presentes na primeira transmissão e as demais na segunda. As Câmaras foram introduzidas por suas/seus respectivas/os coordenadoras/es ou adjuntos, na seguinte ordem:
- Câmara Temática e Áreas Verdes - Carolina Spinola (cordenadora)
- Câmara de “Gestão Da Água” – Francisco Ramon (coordenador adjunto)
- Câmara Temática de “Mobilidade” – Édler Albuquerque e Iara Santos (coordenadores
- Câmara Temática de “Resíduos” – Viviana Zanta e Fabio Oliveira (coordenadores)
- Câmara Temática de “Energias Renováveis E Eficiência Energética” – Victor Vieira (coordenador)
- Câmara Temática de “Resiliência” – Adriana Campelo (coordenadora adjunta) e Andrea Ventura (coordenadora)
- Câmara Temática de “Eventos Extremos” – Paulo C. Zangalli Jr (coordenador)
- Câmara Temática de “Gerenciamento Costeiro” - Ícaro Thiago Andrade Moreira (coordenador)
- Câmara Temática de “Saúde” – Nelzair Vianna (coordenadora)
As/os Coordenadoras/es de cada Câmara expuseram seus membros, áreas de atuação, objetivos, o que produziram até então e o que pretendem produzir no futuro.
MESA: CONTAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS
Clique aqui para assistir a apresentação
Implantação de Compras Públicas Sustentáveis em Universidades Federais: o caso da UFBA
Apresentação: Erika Maria Ribeito Souza
Debatedores: Eduardo Souza Seixas (IFBA), Luciel Henrique de Oliveira (PUC Minas) e Arthur Ribeiro Bastos Neto (BCB)
Mediação: Andréa Ventura (EAUFBA)
A mesa de debates representou o lançamento do livro “Implantação de Compras Públicas Sustentáveis em Universidades Federais: o caso da UFBA”, de Erika Maria Ribeiro Souza e Andréa Cardoso Ventura. O livro explora, de maneira detalhada, as compras públicas sustentáveis (CPS): um dos principais instrumentos globais para o desenvolvimento sustentável. Para tanto, após apresentar as normas e estratégias já consolidadas neste sentido no Brasil, analisa, por meio do estudo de caso aprofundado da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o processo de implementação desta modalidade de compras. Ao apresentar propostas de melhoria para a UFBA, propõe-se a contribuir para a disseminação desta prática pelos órgãos da administração pública e, portanto, para a consolidação desta importante política pública.
Neste evento, após breve apresentação da obra por parte da primeira autora, haverá um debate, mediado pela segunda autora, envolvendo dois pesquisadores da área de CPS e um profissional atuante na mesma área, também na esfera pública. Espera-se, dessa forma, promover uma reflexão sobre o papel das licitações públicas como um instrumento de influência na mudança no padrão de produção. Espera-se, ainda, trazer contribuições para a disseminação e a consolidação desta importante política pública em prol do desenvolvimento sustentável do Brasil.