Os Cobenefícios em prol do Desenvolvimento Sustentável

Por Fátima Góes

Um dos princípios do Protocolo de Kyoto é que os projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) – cujos créditos de carbono são comercializados no mercado regulado de carbono – deveriam atender a dois objetivos: reduzir as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) nos países em desenvolvimento e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Desta forma, os países em desenvolvimento não só receberiam investimentos com a sua implantação, como também outros benefícios, não associados diretamente à redução das emissões dos gases. De modo geral, esses co-benefícios para o desenvolvimento sustentável incluem: melhoria na qualidade do ar, da água e de outros recursos naturais; dinamização da economia local, incluindo criação de empregos e redução da pobreza; promoção de energias renováveis; melhoria das condições de saúde e segurança; promoção do bem estar e da educação nas comunidades locais, entre outros. 

Saiba mais sobre este assunto lendo o artigo: ANÁLISE DOS COBENEFÍCIOS EM PROL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS PROJETOS BRASILEIROS DE TROCA DE COMBUSTÍVEL: UM ESTUDO DE CASO DA DORI ALIMENTOS.

Em campo: Pesquisadora visita Complexos Eólicos no litoral do Ceará

Complexo Eólico de Taíba (CE)

No período de 01 a 05/09/2016, mais dois complexos eólicos foram visitados pela pesquisadora Maria de Fátima Góes, como parte da pesquisa de campo do projeto de pesquisa intitulado “Análise dos Cobenefícios dos Projetos de Redução de Emissão de Gases do Efeito Estufa no Brasil”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Ambos os complexos situam-se no litoral do Ceará, nos municípios de Trairi e São Gonçalo do Amarante. Abaixo, confira algumas fotos dos locais.

Complexo Eólico de Embuaca